Dia internacional de combate à LGBTQI+fobia

Neste dia internacional contra a homofobia, lesbofobia, bifobia e transfobia é uma data para lutar e denunciar a crescente LGBTQI+ fobia no Brasil, país que mais mata e discrimina pessoas LGBTQI+ no mundo.

Principalmente no esporte, espaço que nossa liga, Gray City Rebels, ocupa e faz questão de mostrar sua existência diversa. 

O que é e qual a sua importância?

Há 30 anos a OMS (Organização Mundial da Saúde) deixou de considerar a homossexualidade como uma doença. Apenas em 2018 retirou a transgeneridade como patologia. E em 2019 a homofobia passou a ser criminalizada.

Estamos em 2020 e o Brasil persiste em acreditar que a orientação sexual é um caso de saúde pública, que mesmo tendo tantos ícones da causa LGBTQI+, possui uma população opressora e preconceituosa em contrapartida.

É neste dia, 17 de maio, que precisamos apoiar todos os movimentos e ativistas da causa, para que o preconceito diminua cada vez mais sobre a diversidade, mostrando para a  sociedade que não existe um problema em viver uma narrativa diferente, muito menos que essa seja uma patologia.

Quebrar paradigmas, preconceitos e lutar pelos mesmos direitos.

LGBTQI+ fobia no esporte

Grande parte dos suicídios são cometidos por adolescentes e em sua maioria são LGBTQI+.

Saúde também significa o bem-estar psicológico e o esporte contribui significativamente para desenvolver qualquer ser humano.

O esporte deve ser um espaço de inserção social, que incentiva muitas crianças e adolescentes a terem um propósito, principalmente quando sofrem por serem quem são.

Na última olímpiadas no Brasil, cerca de 42 atletas eram assumidamente LGBTQI+, se comparada a anterior os números dobraram.

Muitos desses atletas aderiram ao movimento de se assumirem publicamente para mostrar que a diversidade no esporte existe e independente de como se identifica, há espaço para ocupar.

O preconceito no cenário esportivo existe, principalmente no futebol. Em grande parte dos relatos de atletas LGBTQI+, piadas e insultos se originam de seus próprios colegas de time. 

É importante expandir a causa LGBTQI+ dentro desse cenário, tornando-o acolhedor para todos aqueles que buscam liberdade em ser quem são. 

Como Ian Matos, atleta de saltos ornamentais, disse em uma entrevista ao Globo Esporte: 

“Ninguém nasce preconceituoso. Ninguém nasce ignorante. Ninguém nasce racista, ninguém nasce machista. Nós aprendemos a ser racistas, nós aprendemos a ser homofóbicos, nós aprendemos a ser machistas. É uma coisa que nós aprendemos. É claro que dá para desaprender também, as pessoas vão quebrando preconceitos com o tempo”

Quebrar paradigmas, preconceitos e lutar pelos mesmos direitos.

Transfobia no esporte

Você já deve ter ouvido de alguém que mulheres são frágeis, delicadas e fracas, enquanto homens são de um perfil forte, corajoso e indomável. Isso é uma imagem imposta por uma sociedade preconceituosa, que vive em uma cultura opressora.

Os padrões idealizados de gênero são causas de aprisionamento e infelicidade, além de privar direitos à vida aqueles que procuram a si mesmos. 

A cada 25 horas uma pessoa LGBTQI+ é assassinada e as principais vítimas são travestis e transexuais.

A atleta Tiffany Abreu passa constantemente por transfobia.

Considerada uma das primeiras atletas trans a competir oficialmente, na Superliga feminina de vôlei, sofre com ofensas de torcedores e também de atletas, como Ana Paula Henkel, ex-atleta de vôlei, em um artigo para o Estado de S. Paulo.

Seu caso repercutiu muito e vem sendo um ícone de luta na causa, mostrando que seu corpo não define capacidade dentro do esporte.

Junto com a transfobia vem o ideal de feminilidade, já que Tiffany é contestada por ser alta, mesmo não sendo a mais alta entre outras atletas. 

Voltamos aos estereótipos impostos.

O projeto de lei que propõe que o sexo biológico é o único critério para definição de gênero em atletas foi retomado, mostrando como ainda vivemos em uma sociedade transfóbica. 

O pressuposto é que as diferenças corporais afetam o desempenho, mas cada corpo é diferente entre si mesmo em pessoas cisgêneros, ninguém parte do mesmo ponto que outro. Isso é, argumentos infundados.

Portanto, vivemos em uma sociedade transfóbica, que não aceita a diversidade, mesmo atendendo parâmetros cisgênero e estando em conformidade com regulamentos esportivos de controle hormonais.

Seu desempenho como atleta nunca depende de biologia e sim de treino, técnicas, estratégias, apoio. Principalmente apoio.

Você, atleta, até onde vai sua causa?

Quebrar paradigmas, preconceitos e lutar pelos mesmos direitos.

Relatos

Fê, skater da liga Gray City Rebels

Me fala um pouco sobre sua vida no esporte e no roller derby?
“Eu me apaixonei pelo roller derby em 2010, na época eu morava na Suíça e trabalhava num acampamento de crianças. […] E naquela época lá tinha uma pista de patinação no gelo e eu podia ir lá sem pagar nada. Eu já amava patins, já patinava na época em que eu morava no Brasil, mas já fazia uns anos que havia parado e eu sentia muitas saudades. E ter patinado lá, na Suíça, me fez querer voltar, então procurei grupos de patinação em São Paulo. […] Na época só existiam uma outra liga.”

Como você se identifica?
“Eu me identifico como uma pessoa de gênero não binário, neutro/fluído […]”

Você já encontrou situações de lgbt fobia?
“Trocando ideias com as integrantes dessa outra liga por um tempo, pedi para participar. Fui impedido, por conta da minha leitura e compreensão como pessoa do sexo masculino. Apesar da vida inteira eu ter buscado uma compreensão da minha parte sobre identidade de gênero, em 2010 eu não tinha nem noção do que eu estava passando. Eu só achava que era muito esquisito, pois não me reconhecia como masculino. Quando fui negado, fiquei triste.
Muito tempo depois, fui em um bootcamp, já que não podia participar da liga, poderia participar do que achava ser um aulão de regras. Quando cheguei lá, perguntaram quem eu era, na intenção de não me deixarem participar. No primeiro dia participei, do segundo, só assisti. […] Conversando com a recrutadora, fui aceito, na época me reconhecendo no não binarismo, mas achando que o roller derby não tinha nada a ver com isso, que era apenas um problema meu. Eu poderia treinar, apenas não poderia competir, e para mim, naquele momento estava bom. A liga tinha 60 pessoas na época, mais ou menos, e 5 homens.”

E no esporte, a sua identidade tem alguma importância? Como afeta sua prática esportiva e seu lugar no grupo esportivo?
“Cara, é uma boa pergunta. Eu nunca gostei de jogar esporte masculino. […] Como eu sempre fico transitando entre um lado e outro do espectro de gêneros, já treinei pole dance onde era bem tranquilo e acolhido, mas indo pra outra ponta também treino muitas artes marciais (ambiente quase 100% masculino), onde é mais difícil deles me entenderem, apesar disso, mesmo assim sou bem vinda. […] Ainda tenho um pouco de receio. Eu tenho medo de chegar em algum lugar e ser o cara das Rebels, eu não queria ter esses destaques. Eu só queria ser uma pessoa normal.”

Deixe aqui um recado, um desabafo, uma mensagem… Esse momento é seu.
“Eu estou sempre recrutando, sempre conhecendo meninas trans. […] E sempre estou falando como o roller derby acolhe. Mas é a mesma dificuldade de quando eu tento chamar uma menina cis. O roller derby tem várias camadas de dificuldade antes de alguém decidir entrar, tem a história do patins, tem a história do preço, o medo de se machucar. […] Eu ainda estou construindo meu sentimento de estar dentro do time. Eu tenho medo de não estar. Eu tenho medo de estar lá por ser a pessoa que vocês são obrigadas a aceitar. Eu tenho medo do dia que eu não vou, seja melhor do qual eu vou, porque ninguém precisaria ficar pisando em ovos. Eu tenho medo que mesmo vocês falando que está tudo bem, eu tenha que ir sozinhe me trocar no vestiário masculino, pois se eu me trocar com vocês, outra menina se sentir mal e eu não estar nem sabendo. Eu não queria que a biologia e aparência determinasse isso, sabe? Eu sou uma pessoa não-binária e tenho leitura mista, mais biologia masculina e é assim que grande parte do mundo me vê. Eu tenho atração afetiva/sexual por pessoas que se reconhecem mulheres e não-binárias, mas não tenho a porta fechada para as pessoas que se reconhecem  como homens. Se no fundo são pessoas, é assim que eu as vejo, vai valer a forma como a gente se conecta e os nossos corações, sem rótulos, o amor é assim. Mas o maior medo que eu tenho é de que depois de muito tempo eu ainda não consiga me sentir 100% pessoa, 100% alguém, 100% completo e sempre olhar o lugar que eu estou como alguém que é de fora.” 

 

Anônimo, skater da liga Gray City Rebels

Me fala um pouco sobre sua vida no esporte e no roller derby?
“Estou no roller derby há mais de 6 anos, já participei em mais de uma liga, como jogadora, também já organizei eventos, participei de diversos comitês, fui ativa em cada um dos cantinhos.”

Como você se identifica?
“Eu me identifico, atualmente, como bissexual.”

Você já encontrou situações de lgbt fobia?
“Se estiver falando de situações de lgbt fobia em qualquer lugar, o que me marcou bastante foi quando eu tive de ocultar minha identidade sexual quando trabalhei em um local mais formal. E depois, eventualmente, eu não consegui esconder, pois testemunhava comentários homofóbicos voltados para outras pessoas. Sem as pessoas saberem que eu era bissexual e em algum momento eu não aguentei, abri para todo mundo na equipe. E o que quero destacar nisso, é que não me recordo um momento em que sofri lgbt fobia diretamente, especialmente por ser protegida pelos meus outros privilégios… Em ser branca, de ser de ensino superior, mas eu acabo testemunhando pessoas sendo homofóbicas perante outras minorias, especialmente pessoas pobres ou homens gays. E enfim, isso não é legal. E para completar, as pessoas costumam achar que não sendo homofóbicas diretamente a mim e gostando de mim, não estão sendo homofóbicas, mas elas são homofóbicas perante a sociedade no qual fazem parte.”

E no esporte, a sua identidade tem alguma importância? Como afeta sua prática esportiva e seu lugar no grupo esportivo?
Para mim a minha identidade tem importância no esporte, porque eu cheguei num momento em que eu não era integrada à comunidade lgbt de nenhuma forma. E eu sabia que era um espaço que aceitava isso. E que eu encontraria pessoas parecidas comigo, então tem importância, pois foi como eu cheguei ao esporte.
Eu acredito que seja o espaço que eu mais me sinto à vontade, especialmente pela minha identidade bissexual não é apagada, isso é muito comum. Mesmo em lugares LGBT é comum questionarem uma mulher bissexual, se ela está com um homem ela deixa de ser homosexual. E nesse espaço eu sempre fui vista na minha totalidade, então isso me faz com que eu me sinta muito mais a vontade.” 

Deixe aqui um recado, um desabafo, uma mensagem… Esse momento é seu.
“Para as pessoas LGBT, eu diria para não se contentar em espaços que te aceitam pela metade, pois existem espaços como o roller derby que irão te aceitar. E para as pessoas que não são lgbt, às vezes elas acham que não estão sendo fóbicas por aceitarem pessoas específicas, um filho, um amigo. Mas agem de maneira preconceituosa perante a todas as outras pessoas que não fazem parte de seu círculo íntimo. E minha mensagem seria para repensar isso. Você não pode aceitar só parte da comunidade. Você tem que aceitar a comunidade como um todo para ser ativamente não homofóbico.”

MF, skater da liga Gray City Rebels

Me fala um pouco sobre sua vida no esporte e no roller derby?
Eu sempre gostei de esporte. Pra mim, foi um dos lugares onde desde criança eu conseguia enxergar meu potencial, mesmo que outras pessoas não reconhecessem isso. Eu simplesmente gostava da sensação, pois tudo começou no modo brincadeira. Na escola eu praticava todos os esportes na educação física. Também fiz natação. Na adolescência comecei a jogar futsal com mais frequência. Em cidade pequena do interior, time feminino era difícil de encontrar, mas dei sorte e encontrei. São amizades que trago até hoje! Bons tempos.. Quando mudei pra São Paulo, sentia muita falta de fazer parte de algo, de me exercitar.. mas como a faculdade e estágio consumiam quase todo meu tempo, foi só depois de me formar que consegui voltar a ativa. E então encontrei o roller derby. De uma maneira bem inusitada… Estava aprendendo a andar de skate na marquise do Ibirapuera, ficava assistindo os treinos de longe e sentia muita vontade de conhecer aquele esporte meio diferentão. Hoje, quase 3 anos de roller derby, vejo o quanto esse espaço é importante pra mim. Esse esporte parece ter algo a mais… Acredito ser sua história, que vem evoluindo junto com os discursos feministas e de inclusão. Claro que tem muito a melhorar, mas quando comparo o derby a outros esportes, fica claro pra mim o quão mais evoluído estamos em termos de diversidade de corpos, mulheres na liderança e inclusão de corpos trans.”

Como você se identifica?
Trans masculino não-binário e panssexual.”

Você já encontrou situações de lgbt fobia?
Dentro da liga? Sim. Estamos em sociedade né? E a sociedade é lgbtfóbica em sua cultura. É algo que estamos tentando mudar. O que senti aqui, diferente de outros espaços, é que por mais que aconteça, já que somos diverses, é que aqui não é naturalizado e não é tolerado. Tentamos ao máximo não deixar nenhum pano ser passado. Tentamos educar e dialogar. Claro que não é fácil, dá trabalho e é um processo de aprendizado para todes. (risos)”

E no esporte, a sua identidade tem alguma importância? Como afeta sua prática esportiva e seu lugar no grupo esportivo?
Como corpo político? Sim. Mas dentro da track (no roller derby é o termo utilizado para designar a pista), é só mais um corpo com suas características próprias. Nem melhor, nem pior. Isso que é o mais gostoso pra mim. Na track isso não é uma questão, e não tem nada mais maravilhoso do que viver essa sensação de liberdade existencial.
E acho que eu afeto no mesmo sentido de todos os espaços que ocupo. Meu corpo é político e gera debate. Por mais passável que eu esteja, faço questão de dizer que sou trans quando me sinto confortável para isso. E gosto de instigar o diálogo. Geralmente a troca é muito positiva.”

Deixe aqui um recado, um desabafo, uma mensagem… Esse momento é seu.
“Busque saber sua história. Nós da comunidade LGBTQI+ muitas vezes nos vemos tentando nos inserir em uma narrativa que não é nossa por buscar aceitação, carinho amor ou reconhecimento. É difícil sair dessa narrativa quando não enxergamos nenhuma outra… Por isso um ponto chave é saber sobre a sua história, suas lutas, buscar se reconhecer para se inspirar e reinventar. Temos o direito de sermos quem nós somos. Essa luta dessa comunidade é antiga… Fé na caminhada, você não está sozinhe.”

 

Posicionamento Gray City Rebels

As Rebels se comprometem a ser um espaço seguro e de acolhimento às pessoas LGBTQI+, acreditando que a diversidade é a melhor alternativa para a construção de relações mais saudáveis, cooperativas e ricas em trocas de experiências. E apesar de não ser um espaço perfeito, aprendemos diariamente com todas as pessoas que se envolvem nessa comunidade, e trabalhamos para ser a mudança que queremos ver no mundo.

Repudiamos a discriminação, a difamação, o assédio, o bullying, e toda atitude em desacordo com o código de conduta ética contido em nosso Estatuto.
Apoiamos a causa sendo resistência no esporte, colocando mulheres nos cargos de liderança, lutando pela visibilidade trans e exercendo a liberdade dos nossos corpos e mentes, por mais desafiador que seja.

Referências

Cinco ativistas LGBTI para celebrar no Dia Internacional contra a LGBTfobia
https://anistia.org.br/cinco-ativistas-lgbti-para-celebrar-dia-internacional-contra-lgbtfobia/

Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia marca resistência em meio à violência
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/17/dia-internacional-de-luta-contra-a-lgbtfobia-marca-resistencia-em-meio-a-violencia/

Após 28 anos, OMS deixa de classificar transexualidade como doença mental
https://www.huffpostbrasil.com/2018/06/18/apos-28-anos-transexualidade-deixa-de-ser-classificada-como-doenca-pela-oms_a_23462157/

LGBTfobia ainda é recorrente no mundo do esporte, afirma estudo
https://poenaroda.com.br/comportamento/esporte/lgbtfobia-ainda-e-recorrente-no-mundo-do-esporte-confirma-pesquisa/

Especial VAVEL: Atletas que encararam o preconceito e se assumiram LGBTs
https://vavel.media/br/2017/02/22/mundo/757794-especial-vavel-atletas-que-encararam-o-preconceito-e-se-assumiram-lgbts.html

PQPCAST #232 – POR QUE A LGBTFOBIA MATA A PAIXÃO PELOS ESPORTES?
http://www.pqpcast.com/blog/232-lgbtfobia-esporte

#ConviverTransforma – Respeita Meu Nome
https://www.youtube.com/watch?v=lHneawOubVs

Saúde Mental, sexualidade, homofobia e suicídio LGBTQIA+ | Rita Von Hunty | É preciso falar #7
https://www.youtube.com/watch?v=8lzxnxTmFbY

Transfobia no esporte: Quando o ideal da feminilidade é uma desculpa para o preconceito
http://www.esquerdadiario.com.br/Transfobia-no-esporte-Quando-o-ideal-da-feminilidade-e-uma-desculpa-para-o-preconceito

Trans nos esportes: o projeto, a incoerência e a transfobia
https://midianinja.org/jonasmaria/trans-nos-esportes-o-projeto-a-incoerencia-e-a-transfobia/

Organizadores de competição excluem atleta trans e expõe preconceito no esporte
https://www.hypeness.com.br/2019/05/organizadores-de-competicao-excluem-atleta-trans-e-expoe-preconceito-no-esporte/

Projeto de lei nº 346 /2019
https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1000261787

Trans no esporte: “Não é sobre transexuais, é sobre a sociedade”
https://revistahibrida.com.br/2019/08/06/trans-no-esporte-nao-e-sobre-transexuais-e-sobre-a-sociedade/

OMS retira a transexualidade da lista de doenças mentais
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/18/internacional/1529346704_000097.html

STF aprova a criminalização da homofobia
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47206924

MOVIMENTO É VIDA: ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTIVAS PARA TODAS AS PESSOAS
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/relatorio-nacional-desenvolvimento-humano-2017.pdf

ESPORTE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/pessoas/esporte-para-o-desenvolvimento-humano.pdf

 

Artigo escrito por Giovana Pereira

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